domingo, 9 de outubro de 2011

Coração Abstrato




Em você, me perdi de mim.
                                  Ao delirar, refiz conceitos nas tuas acolhidas sonatas.
Deixei de ser um trôpego infeliz acesso ao ser a porta aberta do teu coração.
Desandei a ouvir teu canto e no teu encanto me desfiz na melodia.
Enlouqueci, destroquei de mundo,pelo o som da tua passada.
Tolo... Apostei na minha abelhuda paixão.
Provoquei todos os teus anseios retido.
Arrisquei nos teus tontos conceitos
Corri atrás dos teu encanto e me perdi no tantos cordéis guardados sem serventia
Pensei ser eu o teu futuro. 
Integrei-me ao íntegro ser deixo de tramar um mundo no fim do dele sou uma alegoria de um inquilino desamor. 
Sem ter dó, me desfiz num ser feliz e despertei da aurora no tempo exato
Sim eu sei que sou no teu tempo a plena emoção ineficaz.
Sou seu, sem ser um ser,sem nem mais me entender me defaço no teu acaso.
Reviso minha magoa no teu canto, suporto a tua voz a cada oração e sem deixar de sentir teu encanto
 decido ser um desacato no delírio final ao creditar no conceito dos teus amigos. 
Faz frio... Passo e posso recriar meu novo ninho em qualquer carente coração abstrato.


OT.S 

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