quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Soneto do amigo



Enfim, depois de tanto erro passado 
Tantas retaliações, tanto perigo 
Eis que ressurge noutro o velho amigo 
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado 
Com olhos que contêm o olhar antigo 
Sempre comigo um pouco atribulado 
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano 
Sabendo se mover e comover 
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...



2 comentários:

  1. Adoro Vinícius de Moraes! Lindo o soneto.
    Os amigos são uma grande ajuda e alegria em nossas vidas.

    Sucesso com o blog!
    http://brunacmourao.blogspot.com/

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  2. Olá Bruna, Obrigado pela sua visita.
    Vou dar uma olhada em seu Blog,
    Volte sempre!

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