segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A realidade que vivemos...



Vivemos numa sociedade de hipocrisias, onde cada pessoa aponta os erros e defeitos da outra.
Mas todos nós não erramos?
E a palavra que Cristo escreveu na terra: “atire a primeira pedra aqui quem nunca pecou”. E porque depois disso todos recuaram e desistiram de apedrejar a mulher acusada de adultério?
E as traições que cometemos dia-a-dia para conosco mesmos, vivemos conforme o que os outros designam para nós e conforme o que a sociedade diz que deve ser.
E os roubos que cometemos e as mentiras que dizemos a todo momento, somente para agradar aos outros, ou pior, pensando que estamos nos agradando?
A falta de ética por parte do ser humano é algo incrível, e ainda dizemo-nos civilizados e seres sociais. Será que o somos mesmo?
Vivemos na sociedade do quem ganha mais pode mais, e isso não diz respeito somente a dinheiro, mas também a status, posição social, detentores do conhecimento e da falsa esperteza, que é a de se dar bem em vista da ignorância do outro.
Quero ser livre das amarras dessa sociedade hipócrita, e desejo que não sofram mais os que conseguem enxergar as correntes e não vêem perspectivas lógicas para desvencilhar-se delas; e desejo que possam vir a enxergar, os que as tem como invisível, ou mesmo como parte da lógica do viver em sociedade.
Quero ser eu mesma, e não outrem, e que ninguém me diga o que tenho de fazer sem eu saber , ou sem me explicar o porque, e eu entrar em concordância com isso. E se eu fizer algo para agradar a alguém, que seja pela minha plena vontade, conscientemente!
Já li que a hipocrisia social é importante para manter-se o bom convívio em sociedade. Mas que sociedade é essa em que meias verdades são necessárias, e manter-se a “pose” apesar dos pesares é o que está “valendo”?
Precisamos dizer o que pensamos, propor mudanças, mudar o nosso próprio mundo, para que posteriormente, mudemos a nação.
A hipocrisia social esconde as nossas deficiências como ser humano, deficiências essas inerentes a nossa natureza. E como eu escrevi no início, todos cometemos erros, todos temos pecados.
Então, ao invés de esconder os nossos debaixo do tapete e acusar os outros, que tal fazermos uma “faxina interna”, uma auto análise e propor coisas novas, benefícios para si mesmo e para com a sociedade?


Att:Arine

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