quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Ao Morto



Olá! Só passei pra te dar um alô! Eu tava à toa por perto daqui, resolvi parar, bater na sua porta, arriscar te encontrar. Pois é, como a vida mudou para nós dois, a nossa história ficou pra depois. Nós perdemos as chaves do cofre, guardamos os planos por lá , mas na verdade eu fiquei com saudades de um tempo onde nunca era tarde demais pra tentar. E eu me perguntava por que hoje eu não tenho você? O meu destino é sofrer, o que é que tem? Pra minha vida não desejo mais ninguém! Guardei os fatos numa caixa de sapatos esperando a coragem bater pra eu jogar tudo fora que agora eu preciso viver! Então, sabe a letra daquela canção que dizia que você talvez voltaria de vez pra está casa? Eu acabei de ouvir! Pois é, quanta coincidência, ou não. A campainha tocou e eu pensei: Como seria boa a surpresa! Poder te encontrar outra vez! Mas na verdade eu também tenho saudades de um tempo onde nunca era tarde demais pra tentar...
Alguém tem que ceder - PdC






Acho que não precisava ser assim. É tudo tão forte, tão profundo, tão bonito, não precisava doer como dói. Eu não podia apenas sorrir quando me lembrasse de você? Mas acontece tipo assim: lembro do seu rosto, do seu abraço, do seu cheiro, do seu olhar, do seu beijo e começo a sorrir, é assim mesmo, automático, como se tivesse uma parte do meu cérebro que me fizesse por um instante a pessoa mais feliz do mundo, mas que só você, de algum modo, fosse capaz de ativar. Eu sei, é lindo. Mas logo em seguida, quando penso em quão longe você está sinto-me despedaçar por inteiro. Sabe a sensação de arrancar um doce de uma criança? Pois é, sou essa criança. E dói. Uma dor cujo único remédio é a sua presença. Então sigo assim, penso em você, sorrio, sofro e rezo, peço pra Deus cuidar da gente, amenizar essa dor e trazer logo a minha cura.”

CFA

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